Mostrando postagens com marcador David Bowie. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador David Bowie. Mostrar todas as postagens

domingo, 2 de dezembro de 2007

It's no game

Se tem uma coisa que eu sei fazer (e sei que faço bem) é jogar videogame. Fico impressionadíssima com minhas habilidades. E não venham dizer que pra dominar um jogo é preciso apenas de prática, porque não é bem assim, minha gente, tem que ter talento, tem que ter dom pra coisa. Jogar videogame é uma arte. Saber exatamente quando apertar exatamente qual botão para que ocorra exatamente tal jogada (seja um passe para o Ronaldinho virtual ou o lançamento de uma bomba para explodir a nave do inimigo) é coisa de artista. Percebe-se a diferença entre um jogador-nato e um jogador-que-pratica nas batalhas com "multiple-players". As vezes seu oponente passa a manhã inteira treinando, esperando você chegar em casa para o almoço para fazer aquele "suposto convite casual" a uma partida de um jogo qualquer. E você aceita, até finge não perceber que está sendo manipulado para disputar justamente aquela corrida naquela pista que seu adversário praticou antes de sua chegada. Mal sabe ele que basta você se acomodar no sofá e ligar o Nintendo para se transformar no Lorde do Joystick, no Mestre dos Games, no Senhor do Universo Virtual. Pobre Player-Two... pff... é quase covardia jogar contra ele.

É evidente, no entanto, que os experts do videogame unem seu talento nato com horas de treinamente intensivo. Eu não sou tão metida a ponto de me achar imbatível. Nem tão nerd. Perco feio, sim, e sei perder. Afinal, é raro eu ligar o aparelho quando não tenho visitas em casa que queiram jogar, portanto não pratico tanto assim. Mas quando cismo de tirar a poeira do Nintendo, ah, não tem quem me tire da frente da TV. Minha atual obsessão é Star Fox. Do N64, ou seja, de 1997. Véio? Véio. Porém mais terapeutico que massagem oriental. É aliviante ser uma raposa voadora que sai atirando em robôs e macacos e naves alheias por aí. Faz bem transitar em diferentes realidades de vez em quando. E a satisfação de derrotar um "boss" no final de cada fase, depois de uma eternidade apertando toda uma combinação complexa de botões chega a ser indescritível. Deve ser semelhante a sensação de acertar uma bola de golf no buraquinho. Não sei dizer porque, francamente, acho esportes uma perda de tempo.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Young (oh so young...) Americans

Sabe, tem dias que nada dá errado. Ok, um céu nublado e chuvinha rala não são exatamente sinônimos de "dia bom". E você levantar cedo só para perder o ônibus que passa perto da sua casa e ter andar uns 12 quarteirões até chegar no OUTRO ponto que é onde passará o OUTRO ônibus para te levar para a faculdade também não é legal. E você chegar na faculdade meia hora atrasada e se deparar com uma aula de história da arte na qual todos estão finalizando seus trabalhos de ARGILA e serão liberados em questão de minutos também não é lá tão animador. Ainda mais porque você tem um puta artigo cientifico para escrever e ainda nem começou direito. Bueno. Mas um toque de bom humor é o suficiente para rir de todos esses acontecimentos perturbadores, transformando-os em uma grande piada que só terá graça para jovens universitários que se metem em situações semelhantes de tempos em tempos.




Pois bem, hoje eu tenho tudo menos bom humor. Quero dizer que é porque não dormi direito a noite, ou que é ressaca de alguns ocorridos desagradáveis de ontem, ou que, ao contrário da senhorita Shirley Manson, eu não sou só feliz quando chove. Mas o fato é que sou uma garotinha mimada e acomodada, que não aceita perder, que tem medo de ganhar, que sofre com antecipação mesmo sabendo que não tem motivo nenhum para sofrer. Tudo que eu quero fazer agora é esquecer de tudo e todos, levar uma bela martelada no crânio que apague qualquer vestígio de lembrança dos últimos dias e ficar pulando na minha cama ao som de "Young Americans". No repeat. Mas nada disso é possivel, até mesmo a parte da cama, visto que o teto do meu quarto é um pouco baixo, impedindo tais travessuras. Acho que o jeito é enfiar minha cara nos livros didáticos e acabar logo o tal do artigo. Ouvindo Bowie, evidentemente, pois isso eu posso fazer. No repeat.



"Gee my life's a funny thing, am I still too young?"