domingo, 2 de dezembro de 2007

It's no game

Se tem uma coisa que eu sei fazer (e sei que faço bem) é jogar videogame. Fico impressionadíssima com minhas habilidades. E não venham dizer que pra dominar um jogo é preciso apenas de prática, porque não é bem assim, minha gente, tem que ter talento, tem que ter dom pra coisa. Jogar videogame é uma arte. Saber exatamente quando apertar exatamente qual botão para que ocorra exatamente tal jogada (seja um passe para o Ronaldinho virtual ou o lançamento de uma bomba para explodir a nave do inimigo) é coisa de artista. Percebe-se a diferença entre um jogador-nato e um jogador-que-pratica nas batalhas com "multiple-players". As vezes seu oponente passa a manhã inteira treinando, esperando você chegar em casa para o almoço para fazer aquele "suposto convite casual" a uma partida de um jogo qualquer. E você aceita, até finge não perceber que está sendo manipulado para disputar justamente aquela corrida naquela pista que seu adversário praticou antes de sua chegada. Mal sabe ele que basta você se acomodar no sofá e ligar o Nintendo para se transformar no Lorde do Joystick, no Mestre dos Games, no Senhor do Universo Virtual. Pobre Player-Two... pff... é quase covardia jogar contra ele.

É evidente, no entanto, que os experts do videogame unem seu talento nato com horas de treinamente intensivo. Eu não sou tão metida a ponto de me achar imbatível. Nem tão nerd. Perco feio, sim, e sei perder. Afinal, é raro eu ligar o aparelho quando não tenho visitas em casa que queiram jogar, portanto não pratico tanto assim. Mas quando cismo de tirar a poeira do Nintendo, ah, não tem quem me tire da frente da TV. Minha atual obsessão é Star Fox. Do N64, ou seja, de 1997. Véio? Véio. Porém mais terapeutico que massagem oriental. É aliviante ser uma raposa voadora que sai atirando em robôs e macacos e naves alheias por aí. Faz bem transitar em diferentes realidades de vez em quando. E a satisfação de derrotar um "boss" no final de cada fase, depois de uma eternidade apertando toda uma combinação complexa de botões chega a ser indescritível. Deve ser semelhante a sensação de acertar uma bola de golf no buraquinho. Não sei dizer porque, francamente, acho esportes uma perda de tempo.

Um comentário:

Bruna_fb disse...

bom msm q sabe perder pq no mortal kombat é só surra... heheheh