quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Young (oh so young...) Americans

Sabe, tem dias que nada dá errado. Ok, um céu nublado e chuvinha rala não são exatamente sinônimos de "dia bom". E você levantar cedo só para perder o ônibus que passa perto da sua casa e ter andar uns 12 quarteirões até chegar no OUTRO ponto que é onde passará o OUTRO ônibus para te levar para a faculdade também não é legal. E você chegar na faculdade meia hora atrasada e se deparar com uma aula de história da arte na qual todos estão finalizando seus trabalhos de ARGILA e serão liberados em questão de minutos também não é lá tão animador. Ainda mais porque você tem um puta artigo cientifico para escrever e ainda nem começou direito. Bueno. Mas um toque de bom humor é o suficiente para rir de todos esses acontecimentos perturbadores, transformando-os em uma grande piada que só terá graça para jovens universitários que se metem em situações semelhantes de tempos em tempos.




Pois bem, hoje eu tenho tudo menos bom humor. Quero dizer que é porque não dormi direito a noite, ou que é ressaca de alguns ocorridos desagradáveis de ontem, ou que, ao contrário da senhorita Shirley Manson, eu não sou só feliz quando chove. Mas o fato é que sou uma garotinha mimada e acomodada, que não aceita perder, que tem medo de ganhar, que sofre com antecipação mesmo sabendo que não tem motivo nenhum para sofrer. Tudo que eu quero fazer agora é esquecer de tudo e todos, levar uma bela martelada no crânio que apague qualquer vestígio de lembrança dos últimos dias e ficar pulando na minha cama ao som de "Young Americans". No repeat. Mas nada disso é possivel, até mesmo a parte da cama, visto que o teto do meu quarto é um pouco baixo, impedindo tais travessuras. Acho que o jeito é enfiar minha cara nos livros didáticos e acabar logo o tal do artigo. Ouvindo Bowie, evidentemente, pois isso eu posso fazer. No repeat.



"Gee my life's a funny thing, am I still too young?"

3 comentários:

Anônimo disse...

Meu humor varia com o clima também. Em dias de chuva rala, onde se anda a pé pela cidade toda, é impossível não se abater.

Quero uma martelada na cabeça também! O dia em que fizeres isso, avise-me que compartilharemos o momento.

No fundo, a maioria das garotas são mimadas e não sabem perder e têm medo de ganhar. Eu disfarço muito bem essa minha faceta, e dou uma de desmemoriada pra conseguir relevar muita coisa que vêm acontecendo. Digo que pensava conhecer pessoas. Mas estava enganada. Dói, mas não posso fazer nada. É a verdade.

A lua dessa noite pede Sinatra, honey.


(acho que me empolguei no comentário)

Amo demais

Anônimo disse...

Mulheres fumantes me perseguem...deve ser por isso que este meu desejo de me tornar um fumante cresce todos os malditos anos!
Aliás, eu fumei ontem...E não porque queria fumar, não foi pelo desejo estar mais presente, mas sim porque o ambiente em que me encontrava era tedioso, e o cigarro me deu esse conforto de esquecer tudo a minha volta, mesmo que por poucos minutos.

Bowie, hum?
Sim, mulheres fumantes que apreciam Bowie também me "perseguem". Tenho que perguntar agora, é vegetariana?

Anônimo disse...

e eu sei que você não é fumante, mas pelo que li, acende um cigarro somente em certos momentos.

Vejo que linkou meu LOG.
Linko o seu também. É dificil de encontrar pessoas que escrevam coisas legais nos seus blogs.
Você se encantou com o primeiro post, mas duvido que isso irá continuar assim que ler quase todos os meus outros posts.
Eu sou doente, Camila (pela minha pesquisa, creio que seja Camila), é recomendável distância...bem, é o que diz na pulseira aqui.