sábado, 26 de janeiro de 2008

Requiem for a jerk

E eu que te odeio, merrmão? Hein? Tá se achando o gostosão agora, recebendo declarações de amor por todos os cantos, pensa que pode inocentemente dar uma espiadinha na minha vida para ver o que ando fazendo? Pois, pff, não pode. Eu não permito. Tente ligar; não vou atender. Tente puxar assunto através de terceiros para ver a cara de cu que receberá de mim. Não posso controlar a vida de nossos amigos em comum, não posso pedir a eles para enxergarem o menininho bobo e mimado que vejo quando eu olho para você. Mesmo porque isso seria de uma tremenda falta de classe e se tem uma coisa que herdei de mamãe foi justamente isso: classe. Portanto acho melhor você poupar seus esforços de re-comunicação e simplesmente sumir do mapa por enquanto. Ou por sempre, por que não? Quem sabe eu o veja em algum evento social... quem sabe eu coloque minha melhor roupa e aplique minha maquiagem cara e lhe darei aquele sorrisinho simpático que reservo para tias do interior e quem sabe aí você se mancará que perdeu preibói.

Eu gostaria de já estar indiferente a você. Totalmente indiferente. Queria muito não sentir pancadas violentas no estômago quando recebo notícias suas. Mas o tempo cura essas frecuras. Esteja certo disso.

3 comentários:

Everson disse...

Acho que sei exatamente o que é isso.

Beijo =***

Anônimo disse...

Sonho com o dia em que eu poderei dizer com toda a convicção que existe neste corpo de 1.58m:
Frankly my dear, I don't give a damn.

Mas por enq
uanto, eu apenas finjo ter alguma força para falar isso.

Muah

Anônimo disse...

Ahhhh, se eu não soubesse de quem se trata.
HAHAHA

Texto muito bom ppzinha.
KAOkaoKAOa:*