quinta-feira, 15 de maio de 2008

Rescue me

Um dia ruim, na vida de Camila Beaumord, começa quando o despertador não toca (aliás, toca, mas é ignorado),quando se acha um livro da biblioteca que deveria ter sido entregue há séculos (portanto uma considerável multa será cobrada), quando se sai de casa sem café, quando quase se perde o ônibus, quando a bateria do aparelho-de-som-portátil-companheiro-de-Praiana acaba em bem menos da metade do trajeto, quando se percebe que um papel importantíssimo para a aula do dia foi esquecido sem querer em cima da mesa na sala de jantar. Isso nos primeiros, hm, vinte minutos da manhã. E a partir daí, bem, o dia só tende a piorar.

Não estou com muita vontade de ficar reclamando muito aqui porque, convenhamos, é só o que faço neste blog. Aliás, minha ausência nessas últimas semanas deve-se, em parte, à minha disposição e bom humor. Mas esta semaninha em particular, meu povo, tá difícil. E até gostaria de dizer que o problema é comigo, sabe, estou tpmica ou meu inferno astral se antecipou por alguns meses, mas não é o caso. O problema são os outros. Sério. Parece argumento de criança mimada ou dondoca egocêntrica que está em eterno estado de negação. Mas, repito, não é o caso. Simplesmente minha capacidade de suportar a humanidade está a zero. E se isso me torna uma velha ranzinza e amarga, foda-se, ó minha cara de quem se importa.



2 comentários:

Marina Melz disse...

ufa! pelo menos não sou só eu. que bom pra mim, que ruim pra nós.

J. disse...

Camila, complicação ehn?! Mas pode chuta o balde ae que agente escuta e manda energia positiva, uhauhau.
Eu também to numa onda de escreve coisas pra baixo, mas tudo bem.

Bjo