domingo, 16 de dezembro de 2007

Breakthrough

Ela precisava parar de se importar com opiniões alheias. Foi o que fez. Chegou o dia em que finalmente desligou a área do cérebro que perde tempo tentando controlar o impossível. Não que tais preocupações (idiotas) tenham a impedido algum dia de realizar algo que queria, claro que não. Eram apenas pulgas incansáveis que percorriam seu sistema nervoso e a atormentavam com suas picadas imprevisíveis. Até que apareceu um dedetizador com uma aparelhagem sofisticada carregada de uma boa dose de "Foda-se" e acabou com a vidinha de grande parte delas. [R.I.P.] Um trecho daquela música-discurso do filtro solar (o que compara a inutilidade de se preocupar a toa com mascadas de chiclete para a resolução de uma equação algébrica) foi o primeiro pensamento que surgiu em sua mente após o enterro das pulguinhas. E ela sorriu, primeiramente com a improbabilidade de se lembrar justamente desta passagem (ainda mais por nunca ter gostado muito da música), depois com a sensação de liberdade que invadiu seus pulmões quase instantaneamente. Até o surgimento de novos habitantes siphonapteranos em sua caixa craniana, ela estará em paz.

3 comentários:

Bruna_fb disse...

hipopótamos, 21h. it´s a date.
não se empolgue, não é aquele tipo de 'date'... hehehe
bjs. teh mais.

By Ana D disse...

"Ela" e todos nós devemos dedetizar as pulgas sempre ! rs.

Everson disse...

Aw! Eventualmente ela vai descobrir como não se preocupar com o inevitável e, então, as pulgas não mais encontrarão habitat nesta cabeça.

Até lá, sessões de dedetização regulares e Lufenurom devem manter os bichinhos em cheque XD

Baci! =***