Há exatamente uma semana a adorável futura-publicitária que se encontra agora sentada na frente do pc digitando este texto estava tentando decifrar como encaixar um par de tênis Reebok com estampa de jornal em sua mochila vermelha já entupida de roupas e livros e acessórios femininos. Tonta do jeito que é quando o assunto é física, decidiu que a melhor estratégia seria sentar na mochila, amassando assim os objetos pra-lá-de-necessários (sentiu o sarcasmo?) como as 10 blusas e 3 calças e 12 pares de meia que ela jurava que usaria em sua viagem de 6 dias, tendo então espaço para seus calçados no topo da mochila. Não funcionou (obviamente). Demorou uns bons 10 minutos para ela decidir separar o par, enfiando o pé esquerdo no cantinho esquerdo na mochila e o pé direito no cantinho direito. Ó, não é que deu certo?
Com isso resolvido, nada mais poderia impedir a garota de partir para o Rio de Janeiro na tarde seguinte. Sua bagagem a acompanhou até a rodoviária local, até a rodoviária carioca, até a casa de seu amigo, até o show do Bob Dylan, até a Drinkeria Maldita, até a rodoviária carioca de novo, até a rodoviária paulistana, até a casa de mais amigos, até o show do Interpol (com abertura do Cachorro Grande), até o MASP, até a C3, até a Fnac e o show "surpresa" do Nenhum de Nós, até a rodoviária paulistana novamente, até Balneário Camboriú. Ela esperou pacientemente na casa dos amigos de sua dona já mencionados enquanto a garota passeava nos restaurantes do Rio e na Av. Paulista e na Livraria Cultura e na Starbucks e na frente do suposto hotel onde os integrantes do Interpol estariam hospedados e nas inúmeras viagens de metrô. Neste momento, a linda mochila vermelha se encontra deitadinha na cama da garota, exausta, tadinha (e com razão).

Com isso resolvido, nada mais poderia impedir a garota de partir para o Rio de Janeiro na tarde seguinte. Sua bagagem a acompanhou até a rodoviária local, até a rodoviária carioca, até a casa de seu amigo, até o show do Bob Dylan, até a Drinkeria Maldita, até a rodoviária carioca de novo, até a rodoviária paulistana, até a casa de mais amigos, até o show do Interpol (com abertura do Cachorro Grande), até o MASP, até a C3, até a Fnac e o show "surpresa" do Nenhum de Nós, até a rodoviária paulistana novamente, até Balneário Camboriú. Ela esperou pacientemente na casa dos amigos de sua dona já mencionados enquanto a garota passeava nos restaurantes do Rio e na Av. Paulista e na Livraria Cultura e na Starbucks e na frente do suposto hotel onde os integrantes do Interpol estariam hospedados e nas inúmeras viagens de metrô. Neste momento, a linda mochila vermelha se encontra deitadinha na cama da garota, exausta, tadinha (e com razão).
